O papel da ilustração na literatura infantil é de compor uma segunda leitura ao texto, além do que está escrito em palavras.
Uma grande autora que compôs livros ilustrativos foi Eva Furnari, um de seus livros mais famosos foi A bruxinha Atrapalhada.
A ilustração nos livros infantis da a oportunidade as crianças que não sabem ler, a oportunidade de lerem as figuras que estão expostas nos livros.
Evolução dos contos de fadas
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Ziraldo
Continuando a falar sobre Literatura Infantil hoje vou falar um pouco sobre Ziraldo.
Ziraldo nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc.
Ziraldo é um escritor e histórias infantis mais conhecido como o criador de o "Menino Maluquinho", sua contribuição para a literatura infantil é que além de escritor Ziraldo também é cartunista, com isso foi o criador de muitas histórias em quadrinhos que contribui muito, para o aprendizado de nossas crianças, pois sabemos que muitas delas antes de ter acesso a livros, primeiramente tem acesso a histórias em quadrinhos.
Ziraldo nasceu no dia 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, etc.
Ziraldo é um escritor e histórias infantis mais conhecido como o criador de o "Menino Maluquinho", sua contribuição para a literatura infantil é que além de escritor Ziraldo também é cartunista, com isso foi o criador de muitas histórias em quadrinhos que contribui muito, para o aprendizado de nossas crianças, pois sabemos que muitas delas antes de ter acesso a livros, primeiramente tem acesso a histórias em quadrinhos.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
João Pedro e o período pré-operatório de Jean Piaget
Pessoal já falei para vcs da minha experiência com crianças no meu estágio, mas nunca falei da minha experiência como tia aos finais de semana.
Tenho um sobrinho de três anos chamado João Pedro, segundo Jean Piaget ele se encontra no período de sua vida designada como o período pré-operatório.
É nesta fase que surge, na criança, a capacidade de substituir um objeto ou acontecimento por uma representação, esta substituição é possível, conforme Piaget, graças à função simbólica. Neste estagio a criança já não depende unicamente de suas sensações, de seus movimentos, mas já distingue um significador (imagem, palavra ou símbolo) daquilo que ele significa (o objeto ausente), o significado, é importante ressaltar o carácter lúdico do pensamento simbólico. Assim este estágio é também muito conhecido como o estágio da Inteligência Simbólica. A criança deste estágio: é egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar, no lugar do outro, não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação, já pode agir por simulação, "como se", possui percepção global sem discriminar detalhes e deixa-se levar pela aparência sem relacionar fatos. Podemos dizer que a criança e egocentrista da sua maneira ou seja, implica a ausência da necessidade, por parte da criança, de explicar aquilo que diz, por ter certeza de estar sendo compreendida. Da mesma forma, o egocentrismo é responsável por um pensamento pré-lógico, pré-causal, mágico, animista e artificialista.
Com o João Pedro em minha vida pude perceber que as observações feitas por Piaget no início do seculo XX, é a mais pura verdade.
Ele se encontra em uma fase em que tudo e todos são dele, o que comprova seu egocentrismo, bate em quem se aproxima de algoo ou alguém que seja "dele", e não adianta manda ele se colocar no lugar do outro.
E mais uma vez a teoria e a prática se conciliam em minha vida.
João Pedro obrigada por fazer parte da vida da tia.....
Livro
Gostaria de sugerir para leitura, um livro no qual eu li e amei, Marley e Eu, a história é linda, conta a história de Jonh e sua família ao lado do melhor amigo da família o cachorro Marley, gente vale a pena ler.
A história nos dá a oportunidade de rir e chorar, muito bom mesmo.....
A história nos dá a oportunidade de rir e chorar, muito bom mesmo.....
domingo, 26 de junho de 2011
Monteiro Lobato
Voltando a falar das aulas de Literatura Infantil, neste semestre estudamos sobre um grande marco da Líteratura Infantíl em nosso país, Monteiro Lobato.
Através de Monteiro Lobato pode ser deixado para trás histórias de princesas lindas, brancas e de olhos azuis e foi criado uma literatura a qual a criança brasileira teve acesso a um mundo de fantasias com a cara do nosso Brasil, como é mostrado no livro "Reinações de Narizinho", que conta a história de uma menina chamada Lucia, mais conhecida como Narizinho, Narizinho mora junto com sua vó Dona Benta e uma preta velha, mais conhecida como Tia Nastácia.
Dentro do mundo do sítio do pica amarelo, Narizinho junto com sua boneca Emília e seu primo Pedrinho, vivem em um mundo de fantasia, que lhe dão a oportunidade de fazer coisas inusitadas,como viajar para o mundo dos bichos, como acontece quando Narizinho vai para o Reino das Águas Claras e quando a menina e a bonca Emília visitam a colméia das abelhas e mostra um mundo onde os seres humanos e os bichos podem viver em harmonia.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Férias
Pessoal parece que não ia chegar nunca, mas graça a Deus cheguei ao fim do 3ºsemestre do curdo de pedagogia, foi doloroso, um semestre de prova de fogo, para sabermos se continuariamos ou parariamos ali, alguns pararam por ali, mas eu graças a Deus consegui chegar até o final, e o que é melhor com boas notas o que eu até achei que não conseguiria.
Mas nem tudo é maravilhas, pois no estágio continuarei trabalhando, mesmo com as crianças e a professora regente em férias, vida de estágiário não é "fácil", mas ta valendo só de ficar um mês sem ter que acordar cedo, sem preocupação com trabalhos e provas, já valemuito a pena.
Para este mês não tenho muito o que planejar, na área de laser mas uma coisa que tenho certeza que farei é de terminar de ler um livro que deixei de lado desde o início das aulas este ano, que é Marley e eu, e começarei e terminarei mais dois, são eles Reinações de Narizinho vol 2 e os Contos de Hans Christian Andersen.
Boas férias a todos fiquem com Deus......
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Por que é difícil mudar?
Gente hoje queria compartilhar uma angustia da qual estou vivendo nos últimos meses como estagiária.
Pessoal porque para alguns professores é tão difícil mudar aceitar que o aprendizado se constrói junto com o aluno, e que a ideia de que o professor é o único dono do saber dentro da sala de aula é algo que não existe mais.
Pessoal porque para alguns professores é tão difícil mudar aceitar que o aprendizado se constrói junto com o aluno, e que a ideia de que o professor é o único dono do saber dentro da sala de aula é algo que não existe mais.
Durantes estes meses tenho observado que para alguns professores a ideia de mudança é algo difícil acreditam que a forma com as quais aprenderem é a única correta e os novos meios que surgem na educação para o aprendizado não é nada mais que idéias de professores universitários que nunca foram para salas de aula das escolas públicas, confesso que eu quase me deixei levar, por esta idéias, mas chega um ponto na nossa vida em que o conflito de informações são tão grandes que precisamos fazer escolhas de que caminho seguir.
Depois de um ano e meio na faculdade posso afirmar que agora estou assimilando as aulas de Psicologia de educação, disciplina que tive no segundo semestre da faculdade, e tudo o que a professora falava sobre professores tradicionais que ainda existem nas salas de aulas, descobri que elas ainda existem, e como a professora dizia elas fecham as portas das salas
de aula e passam sílabas para que os alunos decorem, e não aprendam, gente tem hora que chega ser desesperador, pois você vê que as crianças não estão aprendendo e sim decorando, e quando erram gente preferem me mostrar primeiro para depois mostrar para a professora da classe, para que não tenham que refazer junto com ela, e para que também possam levar o carimbo de parabéns, gente sou apenas uma auxiliar de classe, e ainda carrego o nome de estagiária nas costas, não tenho muita voz para falar para elas e mostrar que o novo conceito de aprendizado é sim correto, e que as crianças conseguirão construir um conhecimento ainda maior do que com o silabário.
de aula e passam sílabas para que os alunos decorem, e não aprendam, gente tem hora que chega ser desesperador, pois você vê que as crianças não estão aprendendo e sim decorando, e quando erram gente preferem me mostrar primeiro para depois mostrar para a professora da classe, para que não tenham que refazer junto com ela, e para que também possam levar o carimbo de parabéns, gente sou apenas uma auxiliar de classe, e ainda carrego o nome de estagiária nas costas, não tenho muita voz para falar para elas e mostrar que o novo conceito de aprendizado é sim correto, e que as crianças conseguirão construir um conhecimento ainda maior do que com o silabário.
Mas nem tudo é tão ruim, gente eu faço a minha parte ensino da maneira que venho aprendendo na faculdade, e falo que a faculdade e o estágio com professoras ainda da era “tradicional” tem sido primordiais para que eu como futura professora, decida o que fazer e o que não fazer dentro da minha sala de aula.
Oxalá, que todos os estudantes de pedagogia tivessem esta oportunidade, de fazer o estagio durante o curso, pois você também aprende com os erros dos outros, e isso que é o melhor, pois quando chegar a sua vez você fará de tudo para não errar.
Obrigado a todos, foi muito bom desabafar.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Inocência
Como já falei estou estagiando em uma classe de 1ª série, serei sincera nos meus primeiros dias de estágio,cheguei a pensar em desistir, a pensar se era isso mesmo que eu queria, se tinha feito a opção certa. Ainda mais que na teoria tenho aprendido uma coisa e na prática tenho visto outra, então gente o choque de opiniões é muito grande. Mas agora com três meses de estágio tenho certeza do que quero, quero terminar a faculdade e lecionar. E falo mais, para quem esta fazendo pedagogia, só para ter um diploma, prestar um concurso público e e entrar no setor publico, digo caiam fora, pois o que você encontrará em seu caminho, não são anjinhos, com 100% de disposição para aprender, pode ser que neste caminho a trilhar, você encontre uns 10, 20 no máximo 25 % com esta disposição, o restante você terá que despertar este interesse de aprender, e para isso, despertar, não basta somente a teoria,também é necessário o dom e o amor para ensinar.
Agora voltando ao assunto do título, inocência, gente como é interessante estar no meio destas crianças, você aprende cada coisa,e vê cada gentileza, que você para pra pensar, e diz por que que os seres humanos crescem e se tornam seres tão insensíveis.
E a forma como eles constroem o conhecimento, me fazem viajar para o meu primeiro ano, e se lembrar quando era você naquela mesa, aprendendo, passando pelo mesmo mundo de descobertas, gente é a mesma coisa de 18 anos atrás quando eu entrei em uma sala de aula para aprender a ler e a escrever.
Mas infelizmente não são somente crianças inocentes que encontraremos, como duas crianças que se batem hoje, e depois de cinco minutos já estão brincando novamente,como nos meus tempos de primeiro ano ainda encontramos, crianças que não são tão inocentes, algumas devido as circunstâncias da vida, que as impedem de serem 100% crianças, mas que se nós educadores fizermos uma força,conseguimos ainda despertar o mínimo de criança que ainda existe dentro daquele ser, mas a outras crianças, que não é a vida que as fazem perder a inocência, mas pais com excesso de cuidado, de mimo e por fazerem tudo o que os filhos querem,não lhe dão limites, não lhe mostram que o mundo fora de casa, é regido por regras, e respeito aos semelhantes.
Hoje encerro meus pensamentos perguntando, de quem é a culpa por um ser humano deixar a sua inocência, e seus bons atos de criança......
Agora voltando ao assunto do título, inocência, gente como é interessante estar no meio destas crianças, você aprende cada coisa,e vê cada gentileza, que você para pra pensar, e diz por que que os seres humanos crescem e se tornam seres tão insensíveis.
E a forma como eles constroem o conhecimento, me fazem viajar para o meu primeiro ano, e se lembrar quando era você naquela mesa, aprendendo, passando pelo mesmo mundo de descobertas, gente é a mesma coisa de 18 anos atrás quando eu entrei em uma sala de aula para aprender a ler e a escrever.
Mas infelizmente não são somente crianças inocentes que encontraremos, como duas crianças que se batem hoje, e depois de cinco minutos já estão brincando novamente,como nos meus tempos de primeiro ano ainda encontramos, crianças que não são tão inocentes, algumas devido as circunstâncias da vida, que as impedem de serem 100% crianças, mas que se nós educadores fizermos uma força,conseguimos ainda despertar o mínimo de criança que ainda existe dentro daquele ser, mas a outras crianças, que não é a vida que as fazem perder a inocência, mas pais com excesso de cuidado, de mimo e por fazerem tudo o que os filhos querem,não lhe dão limites, não lhe mostram que o mundo fora de casa, é regido por regras, e respeito aos semelhantes.
Hoje encerro meus pensamentos perguntando, de quem é a culpa por um ser humano deixar a sua inocência, e seus bons atos de criança......
segunda-feira, 30 de maio de 2011
AGENTE SE ACOSTUMA
Olá pessoal, hoje eu decidi postar o texto de Marina Colasanti com o tema citado acima, este texto usa palavras que sem querer mechem com a nossa forma de pensar, coisas tão pequenas que acontecem em nosso cotidiano que nos fazem ficar acostumados.
Marina Colasanti: Eu sei que a gente se acostuma. Mas não ...
Eu sei que a gente se acostuma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E porque à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora.
A tomar café correndo porque está atrasado. A ler jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíches porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. A gente se acostuma a abrir a janela e a ler sobre a guerra. E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E aceitando as negociações de paz, aceitar ler todo dia de guerra, dos números da longa duração. A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto. A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com o que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema, a engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às besteiras das músicas, às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À luta. À lenta morte dos rios. E se acostuma a não ouvir passarinhos, a não colher frutas do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda satisfeito porque tem sono atrasado. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida.
Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Ser ou não ser eis a questão
Pessoal ultimamente quando me perguntam que curso estou fazendo e respondo Pedagogia, a resposta é sempre a mesma: "vc é louca" ou "boa sorte", nos últimos dias tive pensando será que é isso mesmo, que quer pra minha vida, uma profissão cheia de desafios, tanto esforço para se manter em um curso superior de três anos e meio, para pouca remuneração, e valorização que fiquei pensando será que vale a pena continuar.
No momento além de estudar, estou estagiando como aluna pesquisadora em uma sala de primeira série em uma escola pública de São Paulo, como sou auxiliar de classe, estou tendo a oportunidade de além de já atuar na área, tb tenho acesso a outros departamentos da escola e um destes departamentos é sala dos professores, hoje na hora do recreio, ouvi a seguinte frase de uma professora que se encontra a 47 anos atuando em escolas públicas de São Paulo: " Me sinto realizada com a profissão que eu escolhi, mais do que realizada feliz, encontrei espinhos no meio do caminho, mais as flores que colhi foram muito mais", nossa isso foi uma motivação para eu continuar no caminho que escolhi, com estas frases descobri que nada é fácil,mas que não devemos nos preocupar somente com os espinhos que encontraremos, mas também pensar nas flores que apareceram.
Gente o melhor é que com todos os anos de profissão esta professora não pensa em se aposentar e ainda falou que doa um pouco da idade que ela tem, para quem queira se aposentar, acho que todos que estão se formando para ser professor deveriam um dia durante sua formação se encontrar com uma profissional como esta, pois o que mais tenho encontrado são professores desmotivados, e desmotivadores.
quis acrescentar este depoimento em meu blog pois acredito que vale a pena.
Como ter educação em um mundo em que poucos a utilizam?
Decidi escrever sobre este tema, devido minhas andanças nas ruas da cidade de São Paulo, uma cidade tão grande cheia de culturas diferentes, e pessoas diferentes, e com tão poucas pessoas com educação.
Nestas caminhadas tenho percebido como tem sido difícil de encontrar pessoas educadas, que quando as encontro fico até assustada, estes dias subindo no ônibus encontrei uma dessas pessoas, eu tenho por costume quando estou em algum ponto no centro da cidade deixar todas as pessoas subirem, para eu ir depois, pois o que mais encontro neste lugar são pessoas apressadas que pensam que o ônibus irá embora sem elas, e vão subindo com tudo sem respeitar que está atrás ou ao lado, empurram dão cutuveladas,e ainda te olham de cara feia, vejam só, então voltando ao assunto, um dia destes me deparei com um rapaz "educado" que me deixou passar em sua frente, e até falou "pode passar moça eu vou depois", gente fiquei impressionada com tamanha educação, não que eu não seja educada, mas sou minoria neste mundo de maioria, então quando encontrei uma pessoa da minha "turma", fiquei olhando assim e o rapaz até falou: "assustada moça, por não mais ver isso", tive até que balançar a cabeça concordando com o que ele disse, fazer o que né.
Se todas as pessoas se concientizassem que ter o minimo de educação pode fazer tanta diferença no mundo em que vivemos hoje, estes dias no metrô, me deparei com uma sem educação, quase que desci ao nível dela, mas me contive lhe dei uma resposta que a deixei calada, foi melhor para ambas as partes, vejam:
Estava eu atrasada e no metrô Tatuapé e para andar mais depressa decidi subir de escada rolante, mas eu não pretendia ficar parada na escada, queria ir subindo degrau por degrau para ser mais rápido, era um direito meu, concordam? Então mas havia uma cidadã na mesma escada e no mesmo horário que eu, que não achava a mesma coisa estava para da no lado esquerdo dizendo que não ficaria do lado direito, pois a escada rolante é para quem não queria fazer exercícios, gente eu não queria fazer exercícios queria andar mais rápido, daí eu tive que mostrar para ela que havia uma placa que dizia, para se deixar a esquerda para circulação, tive então que mostrar aquela cidadã que era um direito meu sim subir os degraus da escada rolante, pois havia uma placa que me dava este direito, e disse mais, que aquilo o que ela estava fazendo era uma forma de gerar mais ignorancia no mundo em que vivemos, e que o mesmo direito que ela tinha de ficar parada na escada eu tinha de circular pela escada.
Penso a falta de educação é característica de pessoas egoístas, que só pensam em si mesmas não estão nem aí para os outros, pois podem observar quando alguem está fazendo algo que para você é falta de educação pode crê que ele esta fazendo aquilo pois só esta pensando em si próprio, por exemplo as pessoas que ouvem música alta na condução, digam se não é de matar, mas vejam isso é característica de uma pessoas egoísta, ela só está fazendo aquilo naquele momento,pois só consegue pensar no seu bem estar, dane-se se que quem está ao lado dele gosta de um outro estilo de música.
Gente são tantas experiências que passo com pessoas sem educação que ficaria aqui horas, escrevendo folhas e mais folhas, sobre este assunto, mas vou ficar por aqui deixando a seguinte reflexão que vale a pena ser educado sim neste mundo de poucos, sempre...em todas as ocasiões, para o rico e para o pobre..a educação registra voce, sela voce...marca voce..e diz quem vc é..
Nestas caminhadas tenho percebido como tem sido difícil de encontrar pessoas educadas, que quando as encontro fico até assustada, estes dias subindo no ônibus encontrei uma dessas pessoas, eu tenho por costume quando estou em algum ponto no centro da cidade deixar todas as pessoas subirem, para eu ir depois, pois o que mais encontro neste lugar são pessoas apressadas que pensam que o ônibus irá embora sem elas, e vão subindo com tudo sem respeitar que está atrás ou ao lado, empurram dão cutuveladas,e ainda te olham de cara feia, vejam só, então voltando ao assunto, um dia destes me deparei com um rapaz "educado" que me deixou passar em sua frente, e até falou "pode passar moça eu vou depois", gente fiquei impressionada com tamanha educação, não que eu não seja educada, mas sou minoria neste mundo de maioria, então quando encontrei uma pessoa da minha "turma", fiquei olhando assim e o rapaz até falou: "assustada moça, por não mais ver isso", tive até que balançar a cabeça concordando com o que ele disse, fazer o que né.
Se todas as pessoas se concientizassem que ter o minimo de educação pode fazer tanta diferença no mundo em que vivemos hoje, estes dias no metrô, me deparei com uma sem educação, quase que desci ao nível dela, mas me contive lhe dei uma resposta que a deixei calada, foi melhor para ambas as partes, vejam:
Estava eu atrasada e no metrô Tatuapé e para andar mais depressa decidi subir de escada rolante, mas eu não pretendia ficar parada na escada, queria ir subindo degrau por degrau para ser mais rápido, era um direito meu, concordam? Então mas havia uma cidadã na mesma escada e no mesmo horário que eu, que não achava a mesma coisa estava para da no lado esquerdo dizendo que não ficaria do lado direito, pois a escada rolante é para quem não queria fazer exercícios, gente eu não queria fazer exercícios queria andar mais rápido, daí eu tive que mostrar para ela que havia uma placa que dizia, para se deixar a esquerda para circulação, tive então que mostrar aquela cidadã que era um direito meu sim subir os degraus da escada rolante, pois havia uma placa que me dava este direito, e disse mais, que aquilo o que ela estava fazendo era uma forma de gerar mais ignorancia no mundo em que vivemos, e que o mesmo direito que ela tinha de ficar parada na escada eu tinha de circular pela escada.
Penso a falta de educação é característica de pessoas egoístas, que só pensam em si mesmas não estão nem aí para os outros, pois podem observar quando alguem está fazendo algo que para você é falta de educação pode crê que ele esta fazendo aquilo pois só esta pensando em si próprio, por exemplo as pessoas que ouvem música alta na condução, digam se não é de matar, mas vejam isso é característica de uma pessoas egoísta, ela só está fazendo aquilo naquele momento,pois só consegue pensar no seu bem estar, dane-se se que quem está ao lado dele gosta de um outro estilo de música.
Gente são tantas experiências que passo com pessoas sem educação que ficaria aqui horas, escrevendo folhas e mais folhas, sobre este assunto, mas vou ficar por aqui deixando a seguinte reflexão que vale a pena ser educado sim neste mundo de poucos, sempre...em todas as ocasiões, para o rico e para o pobre..a educação registra voce, sela voce...marca voce..e diz quem vc é..
E para você que leu este texto e não pratica o uso da educação, comece fazendo isso um país melhor começa se usando a educação, palavras como Por favor, com licença (e não dá licença), desculpe, bom dia, boa tarde, boa noit e até logo, fazem toda a diferença, te torna uma pessoa mais agradável.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Provas
Hoje na faculdade tivemos provas de Tec 2, vou dizer que não achei fácil, estudei, estudei e sabe quando parece que não cai nada do que você estudou, aconteceu comigo, mas mesmo assim acho que devo ter me saído + ou -, pois a prova foi bem similar ao conteúdo que a professora passou nas aulas, foi o que me salvou.
Com esta prova pensei por quê ficamos tão nervosos e anciosos em dia de prova, uma palavrinha que nos acompanha desde os anos iniciais nas escolas.Para responder esta questão pensei nas aulas de Psicologia do desenvolvimento, que responde que as provas sempre serviram como caráter punitivo, para reprovar um aluno, penso que as provas, é uma das grandes responsáveis por fazer o aluno não gostar da escola.
Refletindo sobre esta resposta penso que mesmo os cursos de Pedagogia pregando contra o fim das punições, nós estudantes de pedagogia continuamos sendo punidos com as provas, sei que as provas são feitas para avaliar o aprendizado do aluno, mas se ela fosse aplicada somente com este propósito seria algo mais "feliz" de se fazer, mas ela é aplicada para avaliar e reprovar, será que quando o aluno erra na prova o erro é só dele? ou o professor também pode esta errado na maneira de ensinar. No momento tenho ouvido muito que o erro só é do professor quando a erro for por mais da metade da sala, e quando são poucos alunos que erram o erro é só do aluno, será que o professor não tem nada a ver com isso, será que os outros que se saíram bem, aprenderam ou decoraram, será que só existi provas, como meios de avaliação e de reprovação????
Desabafo dado em 25/05/2011 às 10:27
Chapeuzinho Vermelho
Continuando a falar das aulas de Literatura Infantil, esta foi uma das disciplinas que mais me encantaram neste semestre, aevolução dos contos de fadas foi uma das coisas que mais me chamaram a atenção, decidi então fazer um breve relato das histórias de Chapeuzinho Vermelho em três versões, a primeira contada por Charles Perrault, contarei a história também na versão dos Irmãos Grimm que retira da história algumas cenas de violência, na versão dos Grimm a menina e a avó são salvas pelo caçador que as tira da barriga do lobo abrindo-a com uma tesoura, e deixarei um trecho do filme deu a louca da Chapeuzinho Vermelho que é a minha preferida.
Versão Charles Perrault:
Versão Irmãos Grimm
na versão dos Grimm a menina e a avó são salvas pelo caçador que as tira da barriga do lobo abrindo-a com uma tesoura
Trecho do filme "Deu a louca na chapeuzinho vermelho"
Trecho do filme
sábado, 21 de maio de 2011
Aula de Literatura Infantil
Ao longo do primeiro semestre de 2011, no curso de pedagogia, tive como uma das disciplinas do curso, aulas de Literatura Infantil.
Foram aulas muito importantes, descobrimos o inicio dos contos de fadas, com as primeiras versões de histórias como Chapeuzinho Vermelho e Cinderela, contados por Charles Perrault, e Irmãos Grimm.
Até as histórias brasileiras contadas por nosso querido Monteiro Lobato, tivemos a oportunidade de conhecer o Sítio do Pica-pau -amarelo.
E agora quase no final do curso foi proposta pela professora Sueli, que contassemos uma história em dupla, foi bem legal eu juntamente com a minha amiga Ormisda contamos a história da princesa adivinhona, para não ficarmos na mesmisse, contamos a história com a ajuda de dois bonecos, a boquinha Lili, intrepretada por mim e o bonequinho Zezinho, interpretado pela Ormisda, ficamos tão surpresas com a reação de nossos colegas de classe, que após a apresentação vieram nos parabenizar, valeu pelo apoio turma, agora compartilho com vocês um pouco de um momento, muito importante para mim na Faculdade.quarta-feira, 27 de abril de 2011
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